segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Artigo - Tipos dar adolescentes

*Artigo 
Tipos dar adolescentes
Baseado no livro adolescência, de Contardo Calligaris
Lendo o livro adolescência e na minha experiência pessoal e dos meus amigos resolvi escrever esse artigo falando sobre tipos de adolescentes .
Adolescente obediente
Adolescente   desobediente
Adolescente   bagunceiro
Adolescente organizado
Adolescente   infantil
Adolescente   irritante
Adolescente   estudioso
Adolescente    preguiçoso
Adolescente    brigão
Adolescente    respondão
EXPLICAÇOES:
Adolescente obediente:
Aquele Adolescente que não desafia as ordens de seus pais, aquele adolescente que não infringe as regras estabelecidas, aquele adolescente obediente que respeita seus pais.
Adolescente   desobediente:
Aquele Adolescente que  desafia as ordens de seus pais, aquele adolescente que  infringe as regras estabelecidas, aquele adolescente desobediente que não respeita seus pais.
Adolescente   bagunceiro:
Aquele adolescente que deixa o quarto uma bagunça, aquele adolescente que revira a casa de cabeça para baixo quando leva seus amigos, aquele adolescente que não arruma a cama, aquele adolescente bagunceiro que não arruma o quarto.
Adolescente organizado:
Aquele adolescente que não deixa o quarto uma bagunça, aquele Adolescente que não revira a casa de cabeça para baixo quando leva seus amigos, aquele Adolescente que  arruma a cama, aquele adolescente organizado que arruma o quarto.
Adolescente   infantil:
Aquele adolescente que tem mente de criança, aquele adolescente que é infantil que brinca com crianças, aquele adolescente que quer presentes de criança como vídeo game, boneco etc.
Adolescente   irritante:
Aquele adolescente que irrita demais, aquele adolescente que provoca os outros, aquele adolescente que desobedece, aquele adolescente irritante que irrita todos em sua volta.
Adolescente   estudioso:
Aquele adolescente que se dedica realmente aos estudos, aquele adolescente que não é nerd mas também não é desleixado, aquele adolescente estudioso que sabe se divertir sem abandonar os estudos.
Adolescente    preguiçoso:
Aquele adolescente que chega em casa tira o tênis, come, bebe, mija, caga, escuta música, aquele adolescente que sai e volta só no dia seguinte, aquele adolescente que não estuda, aquele adolescente preguiçoso que não faz nada.
Adolescente    brigão:
Aquele adolescente que só arruma confusão, aquele adolescente que só briga, aquele  adolescente    brigão que briga com todos em sua volta.
Adolescente    respondão:
Aquele  adolescente que responde os pais e os professores, aquele  adolescente    que contradiz a palavra de seus pais, aquele  adolescente respondão que responde seus pais e responsáveis.
Esse artigo tem a ver com a minha vida porque sou um adolescente que já passou por essas fases.
Eu aprendi com esse artigo a ser um adolescente que respeita todos e todas e a ser um adolescente obediente.
(pero no mucho, kkk)
*Alyson Miguel Harrad Reis

Escola Estadual Dezenove de Dezembro

Curitiba 24 de novembro de 2015





























     

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Artigo - A dura luta para conquistar autonomia

Artigo - A dura luta para conquistar autonomia 
(inspirado na leitura das páginas 140 a 210 do livro 20 coisas que seus filhos adotados gostariam que seus pais adotivos soubessem de Sherrie Eldridgi).
Ao ler estas páginas do livro o que mas me chamou a atenção foi o capitulo sobre a autonomia e o que é autonomia?
Autonomia é a qualidade de ter independência, de ter a liberdade para tomar decisões, de ter responsabilidade sobre seus próprios atos, de terautossuficiência.
Significado de Autonomia
A origem da palavra autonomia vem do grego autonomos, que é traduzido como “de si mesmo” e significa aquele que é capaz de governar sua própria vida a partir de seus próprios meios, valores, vontades ou princípios.
Todos os pais querem que seus filho sejam autônomos, mas não é fácil fazer isso.
Os pais têm que estar preparados para comentários que indicam o movimento dos seus filhos para a autonomia, como diz Sherrie (p. 165), dando os seguintes exemplos:
·        "por que minha pele é diferente da sua?"
·        "pessoas numa família de verdade combinam"

·        "vocês não são minha família verdadeira"
·        "vocês são apenas meus pais adotivos"
·        "você é como se fosse meu pai"
·        “fico imaginando como seriam meus pais verdadeiros"
·        "famílias de verdade são definidas por laços de sangue"
No meu caso a autonomia na minha vida foi difícil. Como eu vim de um lugar onde ninguém tinha autonomia e ninguém me ensinava, foi difícil me adaptar com a vida com a autonomia que meus pais querem.
Eu era muito bagunceiro, não obedecia, fazia birra e ao longo do tempo eu e meus pais fomos estabelecendo documentos para ajudar a desenvolver a minha autonomia.
Primeiro estabelecemos o planejamento estratégico para estabelecer o que iríamos fazer no ano. Colocamos coisas pendentes, por exemplo: tinha que comprar uma nova porta para meu quarto, aí a gente colocava lá e dizíamos o dia, o mês e até a hora que iríamos comprar etc.
Logo depois estabelecemos o planejamento estratégico, no qual a gente coloca fortalezas, ameaças, fraquezas e oportunidades e a partir disso planejamos as ações.
Depois de um tempo estabelecemos a rotina, que serve para estabelecer o que você vai fazer no dia a dia.
Bem, depois estabelecemos documentos para resolver os nosso problemas. Primeiro estabelecemos o TAC (termo de ajuste de comportamento) que é quando faço algo de errado e preciso ajustar o meu comportamento e então tenho que escrever o que eu fiz o que eu posso fazer para melhorar e qual vai ser a reflexão e todos da família têm que assinar. Caso o problema ocorra na escola, a pedagoga tem que assinar, e se ocorrer dentro da sala de aula a professora que presenciou o problema tem que assinar e se for muito grave a pedagoga, a professora e a diretora têm que assinar.
Conforme o tempo estabelecemos o TCLE (termo de comprometimento livre e esclarecido) que é usado quando eu quero combinar algo com meus pais, por exemplo, que quero ganhar uma bicicleta de presente de aniversário e aí escrevemos o compromisso dos pais escrevemos o meu compromisso e ai todos da família assinam.
Na minha família, tanto o TCLE, o TAC, o contrato, o planejamento e a rotina, cada um tem o seu, mas também tem o contrato e planejamento da família que todos fazemos juntos e estabelecemos juntos os combinados. Parece tudo muito chato e é porém tem o lado bom ser autônomo.
Agora em 2015 estabelecemos um novo documento o POP (procedimento operacional padrão) que serve para explicar o procedimento de alguma coisa, por exemplo, eu não sei arrumar a cama, aí meus pais vão lá e fazem o POP para me explicar como arrumar a cama.
Gosto muito dos meus pais e agradeço muito a eles por terem me tornado em uma pessoa autônoma.
A autonomia na família Harrad Reis é agente saber fazer as coisas com responsabilidade e disciplina, auto é eu mesmo e nomia é o governo significa o governo de mim mesmo, mas se fizer algo errado ihhhhhh, ai temos o pop.
Como diz o Paulo Coelho.
“independente do que está sentindo, levante-se, vista-se, e saia para brilhar."
Alyson Miguel Harrad Reis, Curitiba 18 de novembro de 2015.
Estudante do Colégio Estadual Dezenove de Dezembro.
   


quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Artigo: Adolescentes e suas rebeldias

Artigo: Adolescentes e suas rebeldias

É muito comum os adolescentes serem rebeldes, querer fazer o que quiser e teimar com os pais. A época mais difícil da adolescência é a puberdade que ocorre dos 13 aos 15 anos do adolescente onde no meu caso sempre fui rebelde desde pequenininho. Sempre desobedeci minha família, sempre achei que eu que mandava em mim mesmo. Quando fui adotado eu pedia as coisas para meus pais e quando eles não me davam eu quebrava as coisas em casa.

Muitos adolescentes têm rebeldia, alguns nem tanto, mas outros até demais, de modo que até desafiam os poderes dos pais. Eu sempre fui rebelde, mas nunca cheguei ao ponto de desafiar o poder de meus pais. Quando sou rebelde fico em reflexão e a duração dessa reflexão depende da gravidade do problema. Já fiquei um mês, uma semana, dois meses, duas semanas, um dia, dois dias. Depende muito da gravidade do problema. Quanto mais grave, mais tempo, e quanto menos grave, menos tempo. Faz um mês que eu não fico de reflexão, mas antes disso fazia tempo que eu não ficava de reflexão. Eu cometi um erro muito grave que prefiro não comentar.

O médico e pediatra Dr. Barton Schmitt explica  7 fatos para curar a rebeldia dos adolescentes  rebeldes publicado na Fonte:http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3266/-1/adolescentes-como-tratar-a-rebeldia-normal.html


Como tratar a rebeldia normal do adolescente:

1- Trate seu filho adolescente como um amigo adulto

Quando seu filho tiver mais ou menos 12 anos de idade, comece a estabelecer o tipo de relação que você quiser ter com ele quando ele estiver adulto. Trate seu filho da forma que gostaria de ser tratado por ele quando adulto. O objetivo deve ser fixado em muito respeito e apoio, e a capacidade de divertir-se juntos.

Procure ter conversas relaxadas, informais, enquanto andam juntos de bicicleta, caminham, vão às compras, jogam bola, passeiam de carro, cozinham, comem, trabalham, e em qualquer outra atividade que compartilhem juntos. Use o elogio e a confiança para ajudá-lo a adquirir uma imagem positiva de si mesmo.

Reconheça e corrobore os sentimentos de seu filho escutando-o de forma compreensiva e fazendo comentários sem criticar. Recorde-se que escutar não quer dizer que você tenha de resolver os problemas de seu filho adolescente. A amizade é a melhor base para o bom funcionamento da família.

2- Evite a crítica naquelas situações em que "não é uma questão de vencer"

Quase todas as relações negativas entre pais e adolescentes acontecem porque os pais criticam demais os filhos. Grande parte do comportamento de um adolescente que provoca a desaprovação dos pais simplesmente reflete a concordância com os gostos atuais de seu grupo de amigos. A imersão em um grupo de amigos é uma das etapas essenciais do desenvolvimento dos adolescentes. O jeito de se vestir, de falar e agir de forma diferente dos adultos podem ajudar seu filho a sentir-se independente de você. 

Evite qualquer crítica sobre sua maneira de vestir, seu penteado, sua maquiagem, sua música, seus tipos de festas, suas amizades, seus interesses de diversão, a decoração de seu quarto, como passa seu tempo livre, o uso de seu dinheiro, sua linguagem, sua postura, sua religião e sua filosofia. Isto não significa que você não possa expressar sua opinião pessoal sobre estes temas. Mas permitir que seu filho adolescente se rebele nestes campos de importância secundária e pequena pode evitar que ele o faça em campos importantes tais como experiências com drogas, fugas ou roubos. Apenas intervenha e faça uma mudança se o comportamento de seu filho é prejudicial, ilícito ou viola os seus direitos (veja as seções 4 e 5 sobre as Regras da Casa).

Outro erro comum é criticar o estado de humor ou atitude de seu filho adolescente. Uma atitude negativa ou pejorativa apenas pode ser modificada com bom exemplo e elogios. Quanto mais insistir em comportamentos não tradicionais (alguns raros), mais estes durarão.

3- Deixe que as regras sociais e as consequências lhe ensinem a responsabilidade fora de casa

Seu filho adolescente deve aprender por sua própria experiência e seus próprios erros. À medida que experimenta, aprenderá a assumir responsabilidade sobre suas decisões e ações. A mãe e o pai devem intervir apenas se o adolescente se propõe a fazer algo perigoso ou ilegal. Além do mais, o pai e a mãe devem confiar na autodisciplina do adolescente, na pressão exercida por seus amigos para que se comporte com responsabilidade, e nas lições aprendidas pelas consequências de suas ações.

As leis locais de toque de recolher ajudarão a controlar a hora de chegar em casa, a exigência da escola com relação à frequência influirá na hora em que seu filho chega em casa para dormir, as qualificações escolares farão com que seu filho adolescente seja responsável pelas tarefas e outros aspectos de seu rendimento escolar. Se ele mostrar uma atitude negativa em um emprego, será despedido. Se juntar-se à más companhias, descobrirá que estes não vão guardar seus segredos e que fazem com que ele se meta em confusões. Se não pratica um esporte com vontade, será pressionado pela equipe e pelo treinador para que melhore. Se gastar todo o dinheiro que ganha de seus pais ou de seu trabalho, ficará sem dinheiro antes do final do mês.

Se por acaso seu filho pedir conselhos a respeito de suas atividades fora de casa, descreva para ele as vantagens e desvantagens de uma forma breve e imparcial. Pergunte a ele coisas que o ajudem a pensar sobre os riscos principais. Logo, conclua suas observações com um comentário como "Faça o que achar melhor". Os adolescentes precisam de muitas oportunidades para aprender por seus próprios erros antes que saiam de casa e tenham que resolver seus problemas sem um apoio constante.

4- Deixe claras as regras da casa e as consequências por não respeitá-las

Você tem o direito e a responsabilidade de estabelecer regras com relação à sua casa e outros bens. As preferências de um adolescente podem ser toleradas dentro de seu próprio quarto, mas não devem ser impostas no restante da casa. Você pode proibir a música estridente que interfere com as atividades de outras pessoas, ou as ligações telefônicas de seus amigos após as 22:00 horas. Mesmo ao receber bem os amigos de seu filho em sua casa, deixe claro as regras básicas a respeito de festas ou de os locais onde podem fazer lanches. Você pode dar a seu filho a responsabilidade de limpar o quarto, lavar sua roupa e passá-la. Você pode insistir pelo uso adequado de roupa limpa e banhos para evitar ou eliminar o mau cheiro. Ao pai ou à mãe cabe decidir se querem presentear seu filho ou filha com um automóvel, uma bicicleta, uma máquina fotográfica, uma roupa, etc.

As consequências razoáveis por não respeitar as regras da casa incluem perda de certos privilégios, como por exemplo: telefone, televisão, música e usar o carro. (Mandá-lo para seu quarto não parece ser útil para os adolescentes, e o castigo físico pode se converter em uma ruptura séria da relação estabelecida entre os pais e o filho). Se seu filho adolescente quebrar alguma coisa, deverá consertar ou pagar para consertar ou repor. Se bagunçar ou sujar alguma coisa, deverá arrumar ou limpar o que sujar. Se seu filho adolescente não tem bom desempenho na escola, você pode restringir o tempo que pode assistir televisão. Você também pode limitar o seu privilégio de uso do telefone e de saídas à noite durante a semana. Se seu filho adolescente está fora de casa até muito tarde ou não avisa por telefone quanto vai demorar, você pode proibi-lo de sair por um dia ou um fim de semana. Em geral, a proibição de sair por mais tempo é considerada injusta e acaba sendo difícil de cumprir.

5- Faça com que a família participe da formulação das regras da casa

Algumas famílias acham útil ter uma breve reunião após o jantar, uma vez por semana. Nesta ocasião, seu filho adolescente pode pedir alterações nas regras da casa ou mencionar algumas questões familiares que estão causando problemas. Você também pode levantar algum assunto (tal como exigência de que seu filho adolescente não vá a muitos lugares de carro e a necessidade de que seu filho ajude a organizar, com os pais de um grupo de companheiros, o transporte coletivo por turno). Um pouco de unidade familiar funciona melhor se as decisões forem tomadas democraticamente. O objetivo da negociação deve ser que ambas as partes saiam ganhando. Deve haver um ambiente de "Ninguém tem culpa, mas temos um problema. Como podemos resolvê-lo?".

6- Mantenha-se à distância quando seu filho adolescente está mau humorado

Em geral, quando seu filho adolescente está de mau humor, não vai querer conversar . Se os adolescentes querem falar sobre um problema com alguém, geralmente será com um amigo íntimo. Portanto, nestas ocasiões é conveniente deixá-lo tranquilo e respeitar sua intimidade. Este é um mau momento para falar com seu filho adolescente sobre qualquer coisa, não importa se é algo agradável ou não.

7- Enfoque a falta de cortesia com expressões de desagrado leves

Os adolescentes usualmente falam com seus pais de forma descortês ou desrespeitosa. É importante que os adolescentes expressem sua ira verbalmente e que desafiem opiniões de forma lógica pois precisam ser escutados. Espere que seu adolescente apresente sua questão de maneira apaixonada, mesmo que não seja de forma razoável. Passe por cima das minúcias - são apenas palavras. Mas não aceite comentários desrespeitosos como chamar você de "estúpido". Diferente das atitudes negativas, estas expressões não devem ser deixadas de lado. Você pode responder com um comentário do tipo "Realmente dói que me desrespeite ou que não responda à minha pergunta". Diga isto o mais tranquilamente possível. 

Se seu filho adolescente continuar fazendo observações desagradáveis e raivosas, saia do quarto. Não se meta em uma competição de gritos com seu filho adolescente. O que está tentando ensinar a ele é que todo mundo tem direito a não estar de acordo, inclusive de expressar o seu desagrado, mas os gritos e conversa descortês não são permitidos na casa. Talvez você possa evitar o comportamento ofensivo dando um exemplo de cortesia, desacordo construtivo e capacidade de pedir desculpas.

Consulte um médico se:

- Achar que seu filho está deprimido, que tem tendências suicidas, que bebe ou usa drogas, ou quer ir embora de casa.

- Se seu filho adolescente estiver correndo riscos indevidos (por exemplo, dirigindo com excesso de velocidade ou de forma descuidada).

- Se seu filho adolescente não tiver amigos íntimos.

- Se o rendimento escolar de seu filho estiver caindo de forma perceptível.

- Se seu filho adolescente faltar frequentemente à escola.

- Se as explosões de ira de seu filho adolescente são destrutivas ou violentas.

- Se considera que a rebeldia dele é excessiva.

- Se seu filho adolescente alterar perceptivelmente a sua vida familiar.

- Se achar que estão aumentando suas críticas ou castigos.

- Se a relação que tem com seu filho adolescente não melhorar após 3 meses adotando estes procedimentos.

- Se tiver outras dúvidas ou preocupações.


Depois de seguir os passos do doutor, acho que seu filho não vai mais ser rebelde, ou pelo menos assumir o estresse familiar.

Eu  era  muito  rebelde  porque  como  diz a  música  brega  que  papai  Toni  canta  para mim

Sou Rebelde

Lílian
Eu sou rebelde por que o mundo quis assim,
Por que nunca me trataram com amor
E as pessoas se fecharam para mim
Eu sou rebelde por que sempre sem razão
Me negaram tudo aquilo que sonhei
E me deram tão somente incompreensão...

Eu aprendi  com a leitura  do  texto  do  Adolescência , por Contardo  Calligaris, que ser adolescente não é só ter 14 anos ser adolescente na cabeça também com maturidade.

Também  Gostei  muito  das  dicas  do  doutor  Barton  porque eu acho que resolve muito, se um pai ou uma mãe ler essas dicas rapidamente colocarão em pratica. 


Alyson Miguel Harrad Reis

Escola Estadual Dezenove de Dezembro


Curitiba 24 de novembro de 2015


domingo, 8 de novembro de 2015

Artigo – Perdi uma família e ganhei outra

Artigo – Perdi  uma família e ganhei outra*

Lendo o livro “Vinte coisas que filhos  adotados  gostariam que seus pais adotivos soubessem”  da  Sherrie Eldridge me   chamou atenção a  parte  três que fala de   perdas.
Todo mundo perde algo e isso aconteceu comigo perdi minha família ou  a  família me  perdeu,mas eu ganhei outra, uma nova família a família Harrad Reis.
Obrigado as   coincidências da  vida.

Ninguém gosta de perder a vó,  a mãe,  o tio e a tia.

 Aconteceu comigo perdi  todos e  todas e pode acontecer com qualquer pessoa, já chorei já tive  meu luto, já conversei sobre isso com meu psicólogo, converso  com meus  pais, agora isso não é pra mim tristeza é um solução.

A vida me deu um limão quando eu era criança e como era muito hiperativo, desconcentrado, desorganizado  disso fiz uma limonada.

Hoje tenho um família por mas chata que seja eu a amo, afinal qual adolescente que não acha sua família chata? Aquele que a família deixa fazer tudo o que quiser.

Eu nasci no Rio de Janeiro em 2000 no hospital salgado filho  em casca-dura. Na  época  ganhei o  nome  de  Alyson.

 morava com a minha mãe mas passava a maior parte da semana com a minha vó.
Eu era muito feliz um menino brincalhão, alegre e sorridente mas depois do mês de junho de 2007 não era mais aquele menino.
Sabe por que?
Uma menina que se dizia ser amiga da minha mãe fez um plano com uns bandidos na favela em que minha vó morava.
Eles pegaram minha mãe cortaram o cabelo dela e tentaram cortar o bico do peito dela, era 3 horas da madrugada eu estava dormindo na casa da minha vó e minha mãe veio enrolada e uma toalha toda cortada  cheia de sangue com o cabelo repicado batendo na porta da vovó abrimos a porta e ela entrou eu chorava e perguntava o que tinha feito com ela como eu era muito criança ela me disse que não era nada mas eu sabia que tinha acontecido algo com minha mãe no dia seguinte e tal menina que dizia ser amiga da minha mãe foi na nossa casa e ela levou o filho dela e ele me contou tudo e eu bati nele e falei para a minha mãe que tinha sido ela que tinha armado tudo aquilo pra cima dela.
A partir daquele dia me tornei um garoto muito agressivo comecei a bater em minha vó puxar o cabelo dela e nisso minha mãe começou a me bater cada vez pior e um dia ela me bateu tão forte que denunciaram e ela -  foram  dois  anos  de  idas e  vindas  e  ela perdeu o meu Pátrio poder.
Passei  por  muitos  abrigos e  por  fim,  fui adotado  pela familia  Harrad  Reis, por  livre  espontânea vontade
.......
Depois de 5 anos de convivência nessa família estou um menino transformado de 14 anos escritor e bailarino. Dia  17  faço  minha  primeira  apresentação  de  dança  na  UFPR. Estou  radiante.  Cancelei  até  uma palestra  da  Universidade  Federal  de  Dourados, mandarei  papai  Toni  me  substituir. Rsrs; Prioridade  é  prioridade. A  minha  é  Dança.

Ao lembrar de uma das frases do livro, realmente minha vida teve muitas feridas e muitas cicatrizaram e outras ainda estão em processo de cicatrização.  Vou superar  tudo.  “Afinal a  vida  é  para ser  vivida  e  não  para  ser  sofrida” Já  dizia  minha  vovó Maria  mãe  do  papai  Toni.
Minha nova família me da todo o suporte para eu ir superando minhas caídas e meus deslizes. 
Já escrevi meu livro já plantei muitas árvores no escoteiro e agora estou a procura de alguém para compartilhar a vida para termos um filho ou adotar. Ito  depois  de  me  formar  na  Universidade.  Agora  são  só  paixões  de  adolescentes copliocadissimas
Querido passado, obrigado por tudo que me ensinou... Querido futuro, pode vir que estou te esperando de braços abertos.

Superar-se  este  é  meu  lema.

*Alyson Miguel Harrad Reis.
14  anos  Estudante  do  Colégio Estadual 19 de  dezembro – Curitiba  Paraná  Brasil.