domingo, 4 de junho de 2017

Artigo: Entre Heráclito e Parmênides

Artigo: Entre Heráclito e Parmênides 
Alyson Miguel Harrad Reis
16 anos
Colégio Estadual Professor Cleto, Curitiba PR
Duas concepções dominaram o pensamento filosófico durante bastante tempo: por um lado, as idéias de Parmênides e, por outro, o pensamento de Heráclito. Heráclito defendia a idéia de um mundo contínuo, para ele nada era mesma coisa, enquanto Parmênides definia um ser único, um ser imóvel, para ele tudo era igual, nada mudava, tudo era igual.
O conflito de pensamento de Parmênides e Heráclito é fundamental, pois pode ser considerado o primeiro choque de idéias que ainda hoje tem força, afastando-se lentamente da Filosofia da Natureza e do misticismo de Pitágoras. Neste artigo, vou abordar os conceitos e os pensamentos mais significativos dos dois filósofos.
A principal frase de Heráclito é: "Ninguém entra em um mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já serão outras." Ou seja no pensamento dele a pessoa muda todos os dias , nunca somos os mesmos.
Parmênides tinha um pensamento diferente para ele sempre seremos as mesmas pessoas, nunca vamos mudar, para ele nada muda, tudo é sempre a mesma coisa.
Eu Alyson tenho uma concepção diferente. Para mim algumas coisas têm que mudar e outras não, para Heráclito todos os dias tínhamos que ser diferentes, ou seja se eu estudei em uma escola ontem, vou ter que mudar de escola hoje? Já Parmênides diz que tudo tem que ser igual, todos os dias as mesmas coisas, será que vou usar a mesma cueca todos os dias? Vou falar as mesmas palavras todos os dias, usar a mesma roupa todos os dias?, Essa e a questão que eu quero abordar.
É ai que entra Platão, no mundo das idéias de Platão, algumas coisas têm que mudar e outras não, eu concordo muito com Platão mas o desafio é que eu entenda Heráclito e Parmênides e veja em qual lado estou, Heráclito ou Parmênides, mudança ou não mudança.
Para mim eu tenho que mudar algumas coisas e outras coisas não tem que mudar, um exemplo é que 7 anos atrás eu era bagunceiro, não sabia estudar, não queria ler, e hoje em dia tenho dois livros publicados, adoro ler, estou estudando e sou bailarino e imagine se eu fosse o mesmo Alyson hoje, imagine eu ser o mesmo sempre, às vezes é preciso mudança em nossas vidas.
Esse artigo tem a ver com a minha vida porque às vezes meus pensamentos são parecidos com os pensamentos dos pré-socraticos.
Eu aprendi com esse artigo que nem tudo na vida  tem que mudar e nem tudo tem que ficar a mesma coisa, às vezes a mudança é preciso e às vezes a não mudança também é preciso.

Artigo: O melhor bailarino do mundo

Artigo: O melhor bailarino do mundo
Alyson Miguel Harrad Reis
16 anos
Colégio Estadual Professor Cleto, Curitiba PR
O maior bailarino do mundo é brasileiro e tem apenas 17 anos, ele se chama Edson Barbosa, ele sempre gostou de dançar, desde pequeno, entrou na escola de ballet com 8 anos e assim não parou mais de dançar, hoje ele está no grupo cultural de dança Ilha no Rio de Janeiro.
Edson nasceu em Tocantins e se mudou para o Rio para estudar dança como bolsista, ele foi eleito o melhor bailarino do mundo no 40º Prix Lausanne na Suíça.
O Prix Lausanne é realizado anualmente desde 1973, é o mais importante concurso de dança internacional para jovens de 15 a 18 anos e Edson foi o único brasileiro selecionado para a finalíssima da competição.
Eu me chamo Alyson Miguel Harrad Reis, sou bailarino  na Eliane Fetzer Centro de Dança e tenho 16 anos, danço jazz, ballet e Hip-  hop, quero seguir minha vida com a dança e ao ver a história de Edson me emocionei e foi uma motivação para mim, não vou desistir.
“Eu só tenho a agradecer a todos pela energia positiva enviada. É como ter um sonho realizado. Muitas dores, broncas e sacrifícios foram feitos e graças a Deus foram recompensados” diz Edson com todo o carinho.
Eu Alyson quero ser um belo bailarino como Edson.
Esse artigo tem a ver com a minha vida porque eu sou um bailarino como Edson e vou lutar para melhorar e ser um bailarino bom como ele.
Eu aprendi com esse artigo que não temos que dançar por dançar, temos que nos dedicar para que no futuro sejamos bailarinos fortes e com técnica.





Artigo: O maior abandonado

Artigo: O maior abandonado
Alyson Miguel Harrad Reis
16 anos
Colégio Estadual Professor Cleto, Curitiba PR
O nome dele é Carlos Alberto Araujo e tem 72, ele nunca teve uma família, nunca teve alguém pra amar e nem ninguém para chamar de pai e mãe.
Carlos vive há quase sete décadas no abrigo para crianças vulneráveis socialmente de São Paulo, ele não conhece muita coisa por fora dos muros do abrigo.
Por causa de sua timidez e a ausência total de referência familiar ele nasceu, cresceu, envelheceu e continua abrigado.
Entre 11 e 12 anos foi a idade que Carlos foi transferido para esse abrigo que mal sabia ele que a maior parte de sua vida seria ali dentro do Educandário Dom Duarte, conhecido com “ Cidade das crianças” que abriga cerca de 500 meninos e meninas abandonados no extremo sul de São Paulo.
Carlos chegou numa camionete com outros 10 meninos e foi morar no pavilhão 23, eram 25 ao todo, cada um continha várias crianças e era mantido por uma família diferente.
Assim que Carlos chegou foi aprender carpintaria.
O local tem 470 mil m²e atualmente presta serviços de atenção a crianças e idosos também vulneráveis, os pavilhões tornaram-se espaços destinados aos programas sociais.
Carlos chorava muito nos períodos de férias e festas porque todos iam para a casa de algum familiar que restou ou algum conhecido, mas ele não tinha ninguém, então ele ficava no abrigo mesmo.
Carlos tentou ir a alguns programas de televisão para ver se encontrava algum parente mas não deu certo.
Ao completar 18 anos Carlos seguiu institucionalizado mas na condição de funcionário da instituição.
Carlos trabalhou na carpintaria por 20 anos e depois em funções administrativas.
Na sua vida adulta ele ganhou um espaço próprio, dentro do abrigo, vive por lá, tem poucos moveis mas em um estado de conservação impecável.
Acorda todos os dias bem cedo, almoça ao meio-dia e sai muito pouco, morou três anos em um hospital por conta de um problema grave de saúde.
Aos sábados ele costuma comprar pizza e sempre divide com seus colegas de trabalho da instituição.
Carlos alfabetizou-se há um pouco mais de 10 anos e aposentou-se em 2011.
Ninguém nunca tinha registrado alguém que tenha ficado tanto tempo no abrigo.
Carlos gosta de dançar, de fazer ginástica e de cuidar da horta do abrigo, nunca se casou ou namorou, devido à timidez .
Carlos sempre teve um bom coração, ele diz que quando morrer quer que tudo que ele tem vá para a instituição.
Carlos gosta muito do trecho da musica A felicidade de Vinicius de Moraes e Tom Jobim que diz, “ A tristeza não tem fim, felicidade sim”.
Esse artigo tem a ver com a minha vida porque eu já passe pelo que Carlos passou, passei por 7 abrigos.

Eu aprendi com esse artigo que apesar das dificuldades da vida temos que sorrir e tentar seguir em frente.