sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Artigo - amizades


Artigo amizades
Alyson Miguel Harrad Reis
18 anos
3º ano do ensino médio completo
No
Colégio Estadual Professor Cleto
Curitiba, Paraná
Amigo vem da palavra amícus curial que é um termo de origem latina que significa “amigos da corte”. Amizade é um sentimento de confiança por alguém próximo que te conhece e que entende, existem amizades na escola, no trabalho, existem também as falsas amizades que estão ali para te derrubar sugar as coisas boas.
Eu Alyson Miguel Harrad Reis terminei o ensino médio e me formei. Eu acho que os amigos de turma são os mais próximos, que te aguentam, que passam a maior parte do dia com você e chega um momento que acaba isso e cada um vai para o seu canto. Mas será que a amizade acaba? Bom, algumas permanecem outras não. Existem vários tipos de amizades: as fortes, as fracas, as médias, as distantes as de perto e as virtuais também. Existem também amizades de interesse, que quando você tem uma coisa que é do interesse da pessoa ela está com você e quando acaba a amizade acaba também.
Existe a melhor amizade que é aquele amigo que você conta tudo. Pode contar com ele em qualquer hora. Podem brigar que a amizade não acaba.
Termos que preservar as amizades. Só não podemos nos iludir com as falsas amizades.
Eu aprendi que temos que perceber quem são os amigos de verdade.
Tem a ver comigo porque eu já tive amigos de verdade e amigos falsos.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Relato - Peça de teatro A Golondrina


Relato da peça A Golondrina
Alyson Miguel Harrad Reis
18 anos
3º ano do ensino médio completo
No
Colégio Estadual Professor Cleto
Curitiba, Paraná
No sábado dia 28/09, eu e minha família fomos assistir à peça a golondrina no teatro Guairinha. A peça se tratava da morte de um menino em um atentado no bar gay mais famoso da cidade, mais não foi revelado tudo de uma vez. O menino cantava e sua mãe era professora de canto. Um rapaz chega sutilmente e pergunta se ela pode ajudá-lo a aprender a cantar, para poder homenagear a sua mãe, que morreu. De início ela se recusa a ensiná-lo mas depois ela acaba ajudando. A moça acaba contando que perdeu seu filho em um acidente, e que sente muito por ele ter perdido a mãe. A conversa vai aumentando e cada um vai contando mais coisas um para o outro, o menino rouba um livro e coloca na bolsa causando um suspense. No começo ela tinha dito que era um acidente, mas depois disse que não tinha sido e acabou contando a verdade. Seu filho tinha sido morto em um atentado em uma boate. O menino logo percebe que era um boate gay. A moça tenta mudar de assunto mas o menino insiste e diz que ela não quer falar sobre o assunto porque seu filho era gay, ela diz que ele morreu por causa do atentado, ela não admite que ele morreu por ser gay em um bar gay, e então o menino começa a revelar que conhecia o filho dela, que estudaram na mesma escola e que eram do mesmo coral. Curiosamente a mãe pergunta se eles eram amigos. O rapaz diz que não, com uma cara meio estranha que não eram tão próximos. Ela conta do seu passado e como vivia com o filho, e o rapaz ficou muito emocionado e acabou contando que era o namorado do filho dela, ela revoltada acaba se descontrolando e manda ele embora empurrando-o para a porta mas o rapaz não tinha terminado de contar tudo que tinha pra contar e logo mostra uma cicatriz no pulmão e conta que estava lá na hora que o filho dela tinha morrido. Ela, desesperada, pergunta por que ele não salvou o filho dela. O rapaz chorando de soluçar diz que o filho dela entrou na frente dele e levou um tiro que atravessou sua cabeça e furou o pulmão dele. E ela também tem mais coisas para contar. Ela diz que naquele dia à tarde eles tinham almoçado e ele disse que era gay para ela  e ela sem reação não respondeu nada, e ele saiu pela porta sem dizer nada. O rapaz disse que eles foram no bar comemorar o pedido de casamento que ele havia feito, e no fim os dois cantaram juntos a música para homenagem, A Golondrina (espanhol para andorinha)

Essa história é baseada em fatos reais que aconteceram em 2016 na boate Pulse em Orlando nos Estados Unidos.

Essa peça tem a ver com a minha vida porque eu sou gay, minha família é LGBT e lutamos pelos direitos humanos.

Eu aprendi com essa  peça que as pessoas têm que aproveitar o tempo que tem com as pessoas que amam, então diga o que tem para dizer no momento porque amanhã pode ser tarde demais.